sexta-feira, 16 de julho de 2010

rap.

como faz falta. Pra quem não me conhece muito além do que eu posto aqui, bom, eu sou bem eclética mas no meio de todos os estilos de musica que eu ouço, é o rap que me acompanhou desde os 13 anos de idade. Bom, eu estou muito decepcionada com o rumo que isso está tomando. Show não toca mais rap nacional, toca rap gringo, ninguém sabe cantar nada e ficam só mexendo a boca de acordo com os sons achando que tão no brooklyn. Não tem mais el mago, não tem mais batalha de rima, não tem mais "PRA CIMA, PRA CIMA, TODO MUNDO COM A MÃO PRA CIMA!". Se alguém fala isso é no show do cine ou do restart e dai lá vem aquele bando de colorido fazendo coraçãozinho sei lá pra quem. Me decepcionei MUITO no ultimo show que eu fui, paguei 20 reais pra entrar (o que era RARÍSSIMO, porque eu normalmente saia com 10 reais, dava o ingresso, uma caipirinha e ainda voltava de onibus), estava todo mundo querendo sei lá, provar que era melhor que o outro, todo mundo se olhando com cara de cu, não existe mais aquela essencia, não existe mais união. Por que ta todo mundo querendo parecer gringo derrepente? Parece que a unica coisa que realmente importa agora é o dinheiro e bom, me desculpem se sempre foi assim, mas aonde eu ia, as pessoas que eu conheci, se importavam com a felicidade, se importavam com a arte e a poesia do rap. Eu estou bem triste porque como a carol acabou de me dizer: se eu soubesse que ia terminar desse jeito, teria aproveitado mais. Estou bem triste porque vai ter um show do marechal que é um cara que eu admiro bastante e eu me recuso a ir pra ouvir musicas que não me dizem nada, e ver um monte de menino querendo ser o 50cent/Jay-z. Eu estou triste porque a minha geração não tem mais solução e só caiu a ficha agora que tiraram de mim o unico lugar no qual eu me sentia em casa.

(desculpem a demora pra postar, ando sem assunto) xx

terça-feira, 8 de junho de 2010

paciência

ou envolve amor ou envolve dinheiro.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

regras

Odeio regras. Regras no colégio, regras da sociedade, regras no relacionamento, estou cansada. Estou sem tempo pra parar e pensar nas coisas que tenho feito, só faço, depois penso, ou não, porque tenho que dormir para poder acordar e trabalhar. Posso até dar um exemplo do que me aconteceu hoje mesmo: Fui trabalhar, liguei pro meu namorado as 4 horas, ele não atendeu, liguei as 5, ele não atendeu, as 6, ele não atendeu, as 7, as 8 e só as 8 e meia ele me mandou uma mensagem dizendo que ia me ligar depois do trabalho. Ok, sem problemas, já estava pensando que ele tinha morrido uma hora dessas (brinks, não sou tão neurótica) mas enfim, fiquei pensando que tinha acontecido alguma coisa. Ele acabou de me ligar, falamos por 2 minutos e meio no telefone, ele não me disse o que fez hoje, e foi dormir. Minhas amigas me dizem para me fazer de difícil nessas horas, não ligar pra ele, esquecer de mandar mensagem, mas eu acho isso tão infantil. Não consigo tratar alguém que eu amo como um cachorro que precisa ser domesticado. Vou ligar mesmo, mando mensagens sempre que algo me faz lembrar dele e fico triste quando ele é grosso comigo sem motivo ou está triste com algo que eu não posso ajudar a resolver. Não consigo fazer joguinhos, não consigo amar pela metade e muito menos ficar escondendo o que eu sinto. Prefiro pecar pelo excesso do que pela falta. Essas regrinhas me irritam. Não ligue pra ele se ele não te ligar, não fique mandando mil mensagens, não diga pra ele o quanto você o ama antes que ele diga, finja que esqueceu do compromisso que vocês tinham marcado. Pode funcionar, provavelmente funciona, mas não quero alguém correndo atrás de mim só porque pensa que eu não estou nem ai e sou um desafio. Não sou desafio nenhum, aliás, estou cheia de desafios, problemas e complicações, a ultima coisa que quero agora é ter que fingir que sou um. Inacessível, nunca.
Estou bem aqui, com meus problemas, meu passado negro e completamente entupida de amor.
Que idiota não?
xx

domingo, 18 de abril de 2010

disappointed


comigo mesma, provavelmente. Vivo decepcionada com as coisas que faço, sempre penso que podia ter feito melhor, me esforçado mais e as coisas dariam mais certo. Me sinto mal comigo mesma por saber que posso ser mais do que sou mas não consigo mudar. Quando chega a hora de tomar uma atitude me desespero. Me desanimo com qualquer coisa também, esse é outro grande problema. Posso dizer que estou feliz agora, nesse instante, mas estava mais feliz a tarde. Foram 3 pequenos acontecimentos que não me deixaram ir dormir a 2 horas atrás quando estava planejando ter uma ótima noite de sono já que amanhã vou trabahar. É engraçado, não? Como coisas tão pequenas e que podem até parecer insignificantes aos olhos de outra pessoa me afetam. E mais engraçado ainda, é que coisas que deveriam ser levadas mais a sério não fazem nem cócegas na minha calma. Quem sabe as minhas prioridades estejam viradas de cabeça pra baixo, preciso pensar um pouco mais sobre isso, aliás. Será que algumas coisas realmente merecem realmente esse desgaste? Ou estou colocando os pés pelas mãos ao invés de tentar resolver o problema e perceber como ele é realmente simples? Tem ainda essa mania irritante que as pessoas tem de ficarem me dizendo o que eu já fiz. Eu estou em dia com todos os meus exames, posso assegurar que não tenho nenhum problema de memória... Mas parece que ainda assim essas pessoas completamente insuportáveis vem enfiar o dedo na minha cara e me dizer que eu sou louca! Mais ainda, vem fazer uma previsão das minhas ações baseadas em julgamentos antigos. Bom, não preciso que notem minha mudança para que eu realmente tenha mudado, mas não concordam comigo que irrita de vez em quando? Eu sempre penso que vale a pena ignorar mas é como uma criancinha te cutucando. É ridículo, você pode ignorar, mas uma hora vai começar a te estressar. Faz tanto tempo que não posto, sinto falta daqui!
Normalmente quem tem problemas com caixas, são aqueles que não cabem nelas.

uma boa leitura pra quem tem insonia, xx

terça-feira, 13 de abril de 2010

fail

tem mil coisas me preocupando no momento, desculpem pela ausência, volto assim que der, BEIJOCA LINDAS!

terça-feira, 23 de março de 2010

que eu nunca me sinta completa.

mas que aprenda muito. Quero falar da minha vida! Está tudo bem, minha mãe está tranquila, conversei bastante com o J ontem e deu tudo certo afinal, está chegando a páscoa, tenho planos para o meu futuro... Só preciso de um emprego e percebi como isso pode ser superficial. Óbvio que dinheiro faz muita diferença e que eu vou precisar dele pelo menos a partir do momento que fizer 18 anos e queira ter minha independencia, mas agora, é completamente desnecessário. Meu único desejo agora é que aquela menina doente não venha aqui e copie meus posts haha. Obrigada por lerem, eu espero de todo coração que a vida de vocês esteja ótima também! Uma beijoca lindas! xx

domingo, 14 de março de 2010

acho que voltei

Sabem qual é o maior erro das pessoas em relação a mim? Pensar que eu estou fingindo algo. Eu sou uma das pessoas mais verdadeiras que conheço. Sou péssima em fazer joguinhos, péssima em esconder, mentir, inventar. Estava falando ontem mesmo sobre isso com a Aniella.
As pessoas vem me dizer que eu tento ser algo que não sou, mas então me digam o que eu tenho que ser! Tenho que ser paty? Me vestir igual a todo mundo para não estar forçando uma situação? Eu não preciso me esforçar para ser o que sou porque não faço o que não quero. Tenho plena consciência dos meus objetivos, sei exatamente o que quero fazer em seguida, se quero sair, se quero ficar em casa, se quero dançar, se quero beber...e eu NUNCA vou deixar de fazer algo que eu quero por ninguém, porque eu me amo acima de qualquer outra pessoa. Uma pessoa que perde seu tempo se importando tanto com a minha vida e procura erros em mim antes de procurar erros em si mesma não merece o meu respeito.

sábado, 13 de março de 2010

I DONT

"I know what you're thinking, punk. You're thinking "did he fire six shots or only five?" Now to tell you the truth I forgot myself in all this excitement. But being this is a .44 Magnum, the most powerful handgun in the world and will blow you head clean off, you've gotta ask yourself a question: "Do I feel lucky?" Well, do ya, punk?"

sexta-feira, 12 de março de 2010

being happy doesn't mean that everything is perfect. It means that you've decided to look beyong the imperfections.

Preciso pensar em coisas demais agora, acho que vou ficar um tempo sem postar lindas, beijoca!

quarta-feira, 10 de março de 2010

pequena história verídica

G - Olha a lua que linda
L - Hm, quero achar a primeira estrela para fazer meu pedido!
G - Hoje não tem estrela
L - Claro que tem! Olha... - Procurando sem êxito
G - Eu disse, sem estrela, hoje é só a lua sozinha.

segunda-feira, 8 de março de 2010

get used to!

Me acostumei a não ser prioridade na vida das pessoas que gosto. Me acostumei a pensar antes nos outros do que em mim e receber 10% de volta, sabe? Sou praticamente a garçonete das amizades. E o pior de tudo, não recebo nem salário. São só os 10%! Não que seja um problema, acho que um dos meus maiores erros é realmente dar atenção demais para os outros, me importar demais, e não compreender que existe um limite, que toda mulher precisa fazer joguinhos para que gostem dela. Não sou uma mulher de jogos, não consigo fingir que não gosto, que não ligo, que não quero. As pessoas costumam criar situações para que as coisas corram exatamente do jeito que elas querem, e, apesar de gostar muito de estar no controle, não consigo imaginar um relacionamento (qualquer que seja) baseado em situações inventadas por mim, em coisas que eu planejei e que sairam exatamente do jeito que eu queria. Quero que me surpreendam (mesmo que sejam raras as vezes que isso aconteça). Ando muito carente e insegura de tudo, ando me escondendo e evitando pessoas conhecidas, ando antecipando sofrimento, ando chorando antes do tempo, ando precisando de apoio, ando precisando de dinheiro, ando precisando de amor e não consideração.

quarta-feira, 3 de março de 2010

BOM DIA BRASIL

Estava no http://chatroulette.com/ agora pouco e me deparei com algumas situações realmente engraçadas. Como as pessoas se rendem a pornografia facilmente não? Só porque ninguém te conhece, provavelmente quem está te vendo está a muitos kms de distância e vocês nem falam a mesma língua, nego pensa que é válido colocar o pau pra fora e deixar a pessoa assistindo. Encontrei algumas pessoas legais, aliás, 2 meninas e um menino gay que são todos da França. Um garoto de Israel ficou me falando sobre o país dele, meio chato, e uma mulher de uns 40 anos estava online procurando a filha dela para ver se a garota não estava fazendo putaria haha. Diversão gratuita, poucos minutos de conversa com desconhecidos que me renderam boas risadas. Não sei os nomes, as cidades que eles moram, não tenho o Email, não tenho como me comunicar novamente com eles. Como as coisas podem ser simples não é mesmo?
palavra da semana? Simplicidade, não estou com paciência pra coisas complexas nem preparação emocional para dramas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Insegurança

Acredito que tenham muitas meninas tão inseguras quanto eu, mas acho que essa aspecto da minha personalidade merece um post aqui. Vivem me dizendo que eu passo muita segurança, várias pessoas me pedem conselhos como se eu fosse uma espécie de oráculo (ou quem sabe porque eu sou muito realista e sempre faço as pessoas perceberem o que está colado no nariz delas), existem pessoas que gostam do que eu escrevo, vivem me perguntando se eu sou segura no formspring... Mas não. Não sou, minha nota na escala de segurança seria 4,5 em dias bons. Eu sei o que eu quero, tenho vários pensamentos sobre várias coisas, tenho idéias concretas, mas eu busco o controle e quando se trata de outras pessoas, o controle foge e eu fico sem saber o que fazer. Procuro transparecer uma segurança que não existe, e fico neurótica. Preciso mudar isso o quanto antes, mas não sei como. Estou me esforçando para não cobrar muito das pessoas, tentando me ocupar com outras coisas para não ficar pensando todo o tempo sobre o que está acontecendo quando eu não estou por perto, compreendem? Leva tempo, eu sei, mas quanto tempo? Quanto tempo eu preciso para não ficar me questionando sobre o que os outros sentem todo minuto? Não sou neurótica gente, só sou ligada...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

EXERCITE-SE

Hoje resolvi fazer uma pequena experiencia comigo mesma. Acordei de mau-humor, o dia estava feio, não dormi direito por causa do calor, tomei um copo de vitamina que ficou ruim e resolvi correr. Corri 40 minutos. Voltei para casa feliz pra caralho, tomei um banho gelado e fiquei super disposta. Do que a endorfina não é capaz não é mesmo? Resolvi correr todos os dias. Admito que gosto da minha vida junkie, beber em dia de semana, fumar (ultimamente não tanto), fazer absolutamente nenhum exercício a não ser caminhar até o ponto de onibus...Mas preciso mudar minha rotina, preciso me esforçar para ser mais saudável e tals. Chegou aquele ponto crucial, aquele que todo mundo chama de "ou vai ou racha" sabem? Preciso de grana, acima de tudo, e para isso eu sei que preciso fazer alguns sacrifícios. Quero ir pra SP e levar todas as pessoas que eu gosto comigo, xx.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

evitar algo não faz com que o problema realmente desapareça.

Sabe qual é o problema da minha mãe? (todas as mães sempre tem problemas mal resolvidos para descontar no filhos) Ela se irrita com coisas completamente irrelevantes para fingir que o problema não está mais ali. O problema vira o stress e não o que era anteriormente. Admito que talvez tenha recebido um pouco dessa característica geneticamente pois não gosto de mudanças, mas quando existe algo me incomodando eu costumo ir a raiz do problema (calmamente, lembrando) e resolve-lo. Não tem como me convencer que se estressar com algo vai ajudar em alguma coisa. A maioria das coisas é tão facilmente resolvida se você para para pensar por alguns minutinhos, que eu só penso em desgaste físico e emocional quando vejo alguém se estressando. Eu tenho quase 18 anos (graças a jah) e tenho meus problemas também.
- pequena história verídica - Minha mãe entrou no meu quarto bufando e pedindo por uma chave. Eu acordei e falei: Não tenho essa chave mais, faz 1 mês que eu não vejo ela, se você tivesse me avisado antes... Ela procurou por alguns minutos, quando percebeu que não ia achar porque a chave realmente não estava aqui, não se dando por satisfeita em ter me acordado começou a jogar todas as minhas coisas no chão e revirar as minhas roupas como se a culpa fosse minha de não ter procurado uma chave que eu nem uso. Afinal, na verdade, a chave era minha e eu faço o que eu bem entender com ela, não concordam? É MUITO simples ser uma pessoa calma, e eu aprendi isso em BH com a minha madrasta porque ela é a pessoa mais calma e centrada que eu conheço. Quando começo a me irritar com algo eu apenas lembro que se estressar envelhece e te deixa rabugenta, ninguém gosta de pessoas rabugentas e eu não quero terminar sozinha (tipo a minha mãe, aliás). Enfim, é só um desabafo.

Obrigada pelos comentários suas lindas! xx

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

don't compare me now to how i was back then

Estava lendo algumas frases que eu escrevi a um tempo atrás, e é tão engraçado como eu me esqueço das coisas que penso. Escrevi tanta coisa boa, e esqueci! Se lesse em outro lugar, não saberia dizer que fui eu quem escrevi. Estou pensando em fazer um post sobre cada frase, falar um pouco sobre cada coisinha. Para quem perguntou do meu livro, obrigada por terem lido o trechinho que eu postei aqui! Estou escrevendo, não tenho data para terminar mas logo que ficar pronto eu posto aqui se vão publicar, se não vão, se eu vou por pra fazer download e tals.

Não me compare com o que eu era a um tempo atrás, eu tenho essa capacidade de mudar tão rapidamente e continuar a mesma na essencia. A superfície muda constantemente, as águas mais profundas continuam as mesmas, sou um lago, não um rio.

Preciso de tempo, estou em uma fase conturbada da minha vida agora, tenho coisas demais para fazer, tempo de menos para resolver, preguiça demais para me mexer e daqui a pouco vou começar a enlouquecer haha.

sábado, 30 de janeiro de 2010

MURDERS (início)

Vou colocar o início do meu livro pra ver se vocês aprovam hahaha:

THE MEETING

O típico dia em que está tudo errado. Um dia no qual sua alma está desgastada, amarga; e você percebe que as coisas já não merecem mais o seu interesse. Até ao olhar para o lado você percebe que as pessoas estão te encarando de um modo diferente. Risos maliciosos, olhares de reprovação... Você se pergunta se isso é reflexo do seu humor afogado na mais profunda e lamacenta depressão ou se é apenas uma terrível paranóia criada pela sua mente perturbada. Esse tipo de problema deveria ser coisa passageira, principalmente nos adolescentes, que não sabem lidar com os hormônios num carnaval explosivo dentro de seus corpos em desenvolvimento, não é? Mas e se você carrega consigo esses sintomas, ditos normais, há tanto tempo que nem consegue se lembrar de como é ter paz de espírito? Nada soa tão simples quanto deveria ser. Toda essa angústia pode estar muito além de uma casca que aparenta delicadeza e ingenuidade. Qualquer interior pode ser destruído por uma consciência suja? Irrelevante. Vamos partir do pré-suposto de que isso acontece com todo mundo pelo menos uma vez na vida.

 

Mayhem andava pela rua com a sua usual serenidade subversiva. Seus trejeitos inspiravam aquela calma que alguns passam à vida toda buscando. Contudo havia algo de errado com ela. May deixara seu pequeno e escuro “lar-doce-lar” á alguns metros dali com uma sensação boa. Talvez essa sensação agradável que a consumia agora não fosse exatamente boa - não fosse certa. Não para uma assassina. Ela não era o tipo de gente que merecia algo de bom. Ela sabia disso, mas não se envergonhava da vida que escolhera pra si mesma, que acatara de bom grado. Tampouco se sentia feliz ou realizada. Somente continuava vivendo por falta de uma opção mais atraente.

A única coisa que a reconfortava no momento era estar sozinha, como assim desejou que estivesse durante o caminho para sua casa. A garota continuava andando pela avenida, cortando ruas e mais ruas, desviando do insistente fluxo de máquinas em todos os quarteirões poluídos. O olhar perdido, o corpo intocável - por mais estranho que pareça, nenhum carro ousava se aproximar. Ela controlava seu destino e o próximo passo seria o mundo.


(...)